segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Game over...

Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
hoje saí de casa às 7, apanhei o comboio das 7:25.felizmente, encontrei uma amiga.acompanhou-me até ao Porto.
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
às 7:45 estava em Porto Campanhã.como o comboio não era directo até S. Bento, decidi ir de metro
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
às 7: 55 recebi um telefonema de uma amiga, para me avisar que havia acordado naquele instante.Fiquei furioso...
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
às 8:10 estava na Cordoaria
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
às 8: 30 enviei um sms à tal amiga "Então, onde é que estás"
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
às 8:40 recebo um telefone.Era a tal amiga a perguntar onde é que eu estava
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
às 9:00 encontro-me com a tal amiga
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
disse-lhe: "Ana, não abras a boca.Estou furioso!"
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
desatei a chorar!

Um comentário:

Artur Félix da Cruz disse...

re-re-re-re-recitando:

"quantos homeros terão contribuído para a composição da ilíada e da odisseia? a pergunta não tem resposta. mas se passarmos do primeiro para o segundo nome da história da literatura grega, podemos dizer com alguma confiança que só houve um Hesíodo. é o primeiro autor da tradição ocidental que fala de si, da sua terra, da sua família. e assim instaurou o inextricável problema crítico de, logo à partida, surgirem esbatidas as fronteiras entre criação literária e autobiografia. porque se Hesíodo é o primeiro autor situável no tempo e no espaço que conhecemos, é também o primeiro a não ter dúvida de que a sua experiência pessoal é tão incrivelmente interessante que tem à força de ser transformada em literatura."
[in Grécia Revisitada, Frederico Lourenço]