segunda-feira, 5 de maio de 2008

Quero ser autor da minha idade.

Marlango - Hold me tight

How high, how high
How high will I go this time
How hard, how hard
How hard will I fall this time
How sweet, how slow, how hard, how warm
How high, how high are we gonna go this time

Hold me tight
Hold me tight

How fast, how fast, can you run away from me
How far, how long can I keep away from you
How fast, how far, how high, how hard
How far, how far are we gonna go this time

Hold me tight
Hold me tight

How hollow, how high
How clear will you sigh this time
How long, how strong
How load will I come this time
How sweet, how slow, how hard, how warm
How fast, how far
How high will we go this time

Hold me tight
Hold me tight

Ah, ah, ah, ah, ah, high, high, hard, hard…
Hold me tight this time
How, how, how hard will you come this time

Im in red...

quinta-feira, 20 de março de 2008

Quelque Chose

Que bom!
Estou na rua com dois ganchos pretos...
E que fazes hoje?
Ao balcão?
Vou para casa.Estou tão cansado...
Não, vou comprar jornal, tomar o pequeno almoço e, secalhar, cinema.
Foi giro.Yeap!
Sol e vento.
Que fazes agora?
Macaco, hoje se eles forem tomar café, vais?
A que horas?
Vim para o Meco, agora regresso a Lisboa.
Por mim na boa, a que horas é o comboio?Queres que veja?Mandei mensagem à Gi.
Vou jantar a casa da Guida.
Vou-me arranjar que ainda nem tomei banho, manda mensagem mal estejas no comboio.
É às vinte e vinte na Aguda, na boa.Manda-me mensagem, não te esqueças.
Ok, montes, então depois vamos ter convosco a Espinho.A que horas acaba a merda que vocês vão ver?
Então vai.
Estou a spidar para apanhar o comboio.
Na boa, às 11 encontramo-nos em Espinho!Onde?
Já estou no comboio, rato.Espero por ti na estação.
Fogo, até estou a pingar.Demorei nem cinco minutos.A maluca da minha avó não desligava o telefone.Agora diz que tem cannabis no quintal.
Mas é a que horas?
Só daqui a quinze minutos é que deves de estar aqui, né?
Bem, de qualquer maneira, se não conseguirmos falar hoje, falamos amanhã.
Posso não ter rede.
Faz o que quiseres.
Não dizes nada antes?
Onde andam?Estou em casa do Toni com o Bruno.Estamos à espera dele.E vocês?Até já.
Não oiço nada.Estou com as fufas.
Bom dia, vou agora para o Magnólia.
Estou a caminho do Porto, porquê?
Estou no café com a minha irmã.
Fui ver o "Haverá Sangue".
Ok.
Estás em casa?
Para ver se havia jantar?
Já estou a vê-la.
E é para?
Onde e quando?
Lol.
Ok.
Olá, lunar.Correu bem o work?Beijocas e boa semana.Carla.
Mauvais Garçons.
Descansar, pensar e fumar.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

O conto do pos-it (fim)

O conto do post-it (parte IV)

O conto do post-it (parte III)

O conto do post-it (parte II)

O conto do post-it (parte I)

Game over...

Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
hoje saí de casa às 7, apanhei o comboio das 7:25.felizmente, encontrei uma amiga.acompanhou-me até ao Porto.
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
às 7:45 estava em Porto Campanhã.como o comboio não era directo até S. Bento, decidi ir de metro
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
às 7: 55 recebi um telefonema de uma amiga, para me avisar que havia acordado naquele instante.Fiquei furioso...
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
às 8:10 estava na Cordoaria
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
às 8: 30 enviei um sms à tal amiga "Então, onde é que estás"
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
às 8:40 recebo um telefone.Era a tal amiga a perguntar onde é que eu estava
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
às 9:00 encontro-me com a tal amiga
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
disse-lhe: "Ana, não abras a boca.Estou furioso!"
Game over, the end, c'est fini la poésie. diz:
desatei a chorar!

sábado, 5 de janeiro de 2008

Chamam-lhe o Canguru do Amor!


Será que o Amor é sinónimo de subir, descer, rodar para a direita, esquerda, de sentir a pressão do movimento, do vento que percorre o corpo, e de uma voz que tenta dizer, em tom baixo e oscilante, "É o canguru do Amor, o canguru que vocês não conseguem resistir"?

Havaianas de padrão não camuflado

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

O passado...

Descalço as minhas havaianas de padrão camuflado e relaxo

Consigo imaginar a joaninha rosa sobre o teu joelho. Dou asas ao meu pensamento e, ousadamente, digo ser capaz de me rever no papel do frágil animal. E sabes que mais?! O teu joelho passaria a ser a minha casa. E mais uma coisa, dedicar-te-ia "A place called home" de Pj Harvey.
O fim-de-semana cheirou-me a Outono. O odor relembrou-me os primeiros dias de escola que eram vividos com grande nervosismo, apesar da protecção dada pela mochila nova. A formação voltou, e com ela, o stress, o trabalho, o tédio e a enorme vontade de lhe voltar as costas. O Domingo foi mais complicado do que o Sábado. Fiquei a saber que o grupo de trabalho perdeu mais um membro, a Joana. Entre vozes que forçavam o sussurro, apercebi-me que trocou a formação por outro tipo de projectos, a venda de produtos biológicos. Fará falta, é certo. Domingo, domingo foi sinónimo de “mergulho interno”, de tirar partido da contenção da respiração, de deambular com um frasco de tinta acrílica, de voltar à superfície para respirar e de aconchego numa manta velha. E é bom, é sempre bom fechares os olhos e renderes-te à audição. E é melhor ainda, abrires os olhos e circulares livremente pelo espaço, de modo a que te apercebas das alterações que o contexto sofreu. Já te disse que sou um “libertador de estímulos”?! Pois, foi isso que resolvi fazer, quando me apercebi que das 11 pessoas, só duas é que ainda se rendiam aos encantos da expressão plástica. Comecei por seduzir a Fernanda a acompanhar-me no acto. Resolvemos que o melhor seria rasgar papel de cenário e colá-lo sobre o trabalho feito. E foi isso que fizemos…e foi giríssimo perceber que as pessoas aguardavam por tal acto. Mais tarde convenci a Ana a introduzir um caixote enorme no trabalho. Assim que tomei contacto com ele, apercebi-me que dentro dele estava um tecido preto. Senti a sua textura, olhei para a Maria e desafiei-a a emoldurar um grande pedaço de papel de cenário, depositado num chão frio, revestido a azulejo cor de tijolo. À medida que a ajudava na tarefa, sorria ironicamente para as pessoas que me olhavam com um ar apavorado. Sei que o caixote serviu de refúgio para a Irene e posteriormente para a Marta. E foi bom ter a noção de que a introdução de novos elementos pode ser benéfico para a construção pessoal e grupal. E também foi bom ter insight a respeito de determinadas características que fazem parte de mim. Um dia conto-tas!

O resto do dia fez-se tranquilo. Voltei a casa e reencontrei o meu irmão, o Nelson. Perdi-me na conversa até às 2 da manhã. Acho que dormi tranquilamente.

O ponto de viragem fez-se sentir a partir de segunda-feira. Ainda o tento racionalizar….
Agora estou indeciso, acho que é isso.

Your Angel.